Laboratório do Intérprete-autor - o grupo



Um grupo de 5 artistas interdisciplinares foi formado a partir das oficinas-laboratório desenvolvidas por Carol Pedalino na cidade do Rio de Janeiro. Desde o início de 2012, estes artistas vêm se encontrando semanalmente para experimentos e treinamentos físico-vocais no Studio Betina Guelmann na Barra da Tijuca.  

O Laboratório do Intérprete-autor é um desdobramento de pesquisas realizadas pelo grupo Eat Grass do qual Carol Pedalino fez parte em 2010 e 2011. As experimentações deste período, em residências artísticas na França e na Bélgica, trouxeram experiências importantes que embasam as pesquisas de corpo e voz do Laboratório do intérprete-autor.

Outras referências conduzem a pesquisa: os textos e métodos de treinamento de criação de Grotowsky; as ferramentas do intérprete-autor estudadas no Centro Coreográfico Maguy Marin por Carol Pedalino; referências pessoais de cada integrante do grupo. 

Dança, teatro, performance ou música? Qual a natureza do Laboratório do Intérprete-autor?

Não sentimos a necessidade de definir nossa prática. Essencialmente estamos interessados em potencializar o trabalho do intérprete. Nossa proposta interdisciplinar não é uma superposição de categorias artísticas, mas sim uma busca por uma linguagem poética singular que coloque em dissonância as diversas formas de arte que se apresentam. O Laboratório procura resgatar um aspecto primordial do artista da cena que consiste em explorar e desenvolver ao máximo todas as capacidades expressivas do ser, compreendendo a dança, o jogo do ator, o canto e um entendimento profundo do ritmo.

Investigamos processos cênicos entre estados corporais e ações físicas. Criamos cenas, módulos de pesquisas, improvisos, jogos de movimento e voz. Cadeias de ação que trazem um estado corporal específico e estados que impulsionam movimentos. A percepção é a chave para os impulsos que movem o vai e vem constante entre os estados e as ações. 




Comentários

Postagens mais visitadas